Diretor Pr .Gr Israel de Oliveira

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Pr.Gr Israel de Oliveira

 

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Empresas rádio e TV do Grupo Beija-Flor, pertencente a família do ex-senador Gilvan Borges, se utilizaram de documentosadulterados para acusar a direção e os servidores da Companhia de Água e Esgoto do Amapá (Caesa) de cometer irregularidades graves na contratação de serviços. A denúncia caluniosa foi realizada na última terça-feira, dia 07, durante o programa “O Estado e Notícia”, apresentado por Silvio Souza e Reginaldo Borges – esse último irmão do senador.

Em um dos processos referente a contratação de serviços para a instalação de um portão eletrônico, foram alterados os nomes das três empresas que fizeram parte da cotação de preços, assim como também os valores. Foi incluído o nome da loja Domestilar no processo, com o objetivo claro de incriminar e prejudicar a direção da Caesa, já que a empresa não trabalha com esse tipo de serviço ou produto. Mesmo sem assinatura dos diretores e presidente da empresa os documentos foram apresentados como originais e como prova de supostas irregularidades.

O programa citou ainda outro processo referente a construção de uma cerca de proteção na caixa d’água do bairro do Buritizal, veiculando imagens da estação de tratamento de água localizada no bairro Congos com o objetivo claro de alegar que o serviço não teria sido realizado. Segundo os apresentadores Reginaldo Borges e Silvio Souza os documentos teriam sido repassados a eles por servidores da própria Caesa, porém alegando sigilo na informação, se recusam a informar quem adulterou os documentos.

Citados no programa como autores das irregularidades nos contratos dentro da empresa o diretor-presidente Ruy Smith, o diretor administrativo e financeiro, Evandro Pingarilho, e o servidor Jorge Ingles Nepomuceno decidiram que irão recorrer a justiça para ter o direito de resposta e os danos morais reparados. Nenhum dos três foi procurado pela emissora antes da veiculação das informações. Somente no dia seguinte, após a assessoria de comunicação da Caesa solicitar espaço no programa para que o presidente e o diretor financeiro podem-se falar a verdade dos fatos na emissora, porém quase não tiveram chances de se manifestar.

 

“Poderiam ter procurado a direção da Caesa antes de publicar essas inverdades, porém o propósito de atacar o governo foi maior de que o compromisso com a notícia”, avalia o presidente Ruy Smith.

Os responsáveis pela adulteração dos documentos deverão responder por falsidade ideológica que, de acordo com o Código Penal Brasileiro, é um tipo de fraude criminosa que consiste na adulteração de documento, público ou particular, com o fito de obter vantagem – para si ou para outrem – ou mesmo para prejudicar terceiro. A direção da Caesa determinou a abertura de sindicancia para apurar a suposta participação de servidores da empresa no caso.

Gilvam Borges é ex-deputado federal e ex-senador pelo Amapá. Durante o período em que exerceu os respectivos mandatos parlamentares a família obteve concessões públicas para implantar emissoras de rádio e Tv em quase todo o Estado. Durante os programas jornalísticos dessas emissoras, adversários políticos do ex-senador são vitimas de todo tipo de acusação.

Na tentativa de atingir ao governador Camilo Capiberibe, principal adversário político de Gilvan no Estado, as emissoras veiculam todo tipo de informação sem nenhuma preocupação em verificar a veracidade dos fatos ou analisar a própria atuação política. Quase diariamente, as emissoras do senador questionam a falta de água tratada para a população do estado e as condições financeiras da Caesa, ignorando que o senador era quem indicava a direção da companhia durante o governo passado. Em 2010, a dívida da companhia após as gestões indicadas por Gilvam, somavam mais de R$ 100 milhões.

Domiciano Gomes

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